Mumbai, India

Bom dia Pessoal, tudo bem? Cheguei a India.....

eu estou bem e gostaria de contar um pouco como foi e esta sendo a experiência no primeiro porto na Índia: Mumbai. Vou dar alguns fatos para vocês terem uma idéia geral do que vi. 

 Bom, Mumbai tem 18 milhões de habitantes. Eh muita gente! Ontem como era domingo nos falaram com entusiasmos que não iríamos ter problema com o transito, piada neh! A cidade eh cheia de carros velhos, táxis velhos da Fiat, pelo menos andam a GNV! E são bem baratinhos! Motos, tem muitas. Usar capacete, talvez! A grande maioria não tem. 

Assim que se sae da área portuária, a realidade eh chocante. Eh como entrar num favelao, eh muita pobreza, sujeira, casas mal cuidadas, cheiros e não eh de especiarias. Ontem como era domingo, as famílias todas estavam na rua, eh o dia de passear como em todos os lugares, mas o que me chamou a atenção, foi que as famílias o celebram juntos. Eh pai, mãe e filhos andando de mãos dadas e bem vestidos, usando a roupa de domingo. As mulheres usam roupas muito lindas: os saris que são coloridos, de cores bem vibrantes.  

Por falar em família, me chamou a atenção a quantidade de filhos que as famílias ainda continuam tendo num lugar tão super povoado. Eles realmente não tem onde cair mortos, pois as calcadas a noite estão cheias de mendigos dormindo ai mesmo. A reação da turista americana vendo um mendigo dormindo na calcada foi impressionante: Nossa, ele dorme sem travesseiro na calcada!!! Pode?!!! Esses americanos.

Assim que o ônibus para num ponto de visitação, estamos rodeados de mulheres com filhos pendurados no colo, tentando ganhar uma esmola ou vender um bolsinha, uma bijuteria. Eh incrível a pobreza que aqui eh super normal. 
 
Fomos visitar também o Museu de Ghandi, que foi na verdade sua casa/residência. Super interessante. Um grande mestre mesmo e de muita sabedoria. Parece que o desapego que ele pregava eh o que se vê hoje nas ruas. Quem não tem nada, não tem preocupações materiais!!!  

A noite saímos para jantar. O operador de turismo nos levou a um restaurante. Muito bom, devia ser um dos melhores da cidade, pois aqui todo mundo fica com medo de comer algo por temer ficar doente, pois a higiene não eh lah aquelas coisas e pelos temperos mais fortes. Assim que saímos do restaurante, a realidade estava ai, meio disfarçada na escuridão. Andamos um pouquinho na rua: gente dormindo na calcada, outros lavando as panelas do Kioske na calcada ( o cara simplesmente estava com um balde sentado na calcada e lavando as panelas e estava ficando bem limpinhas!), outros estava fazendo uma comida a base de ovos e arroz, .... e tem muito cheiro de xixi! Jesus! 

Ontem eu agradeci muitas vezes a Deus pelo que tenho, pois fiquei muito triste de ver como estas pessoas vivem nesta pobreza sem dignidade. 

Sugestão de filme: Slumdog Millionaire. Vale a pena ver, pois o filme mostra muito de Mumbai, de sua realidade, de suas atrações turisticas, de seu povo, etc.

 
Bom, isso foi soh para dar uma pequena idéia do que vi ontem... 
Espero que todos estejam bem. 
Um forte abraço e fiquem com Deus, 
Iria

Parece uma miragem: Dubai!

 Dois dias em Dubai...

Olhando do navio, parece mesmo uma miragem... por causa do calor intenso, há uma nevoa dando ainda mais veracidade a miragem pela qual se vê prédios, construções, vidros reluzentes, torres gigantes aparecendo e desaparecendo no meio da nevoa..É esse ar de mistério que são as primeiras imagens que se tem de Dubai.  Parece até que a natureza está ajudando o homem na sua criação no meio do nada.

Bom, voltando à realidade... a expectativa a bordo é grande de se chegar a Dubai e os comentários são principalmente sobre a crise financeira que está abalando este paraíso e o atraso do navio.

Chegamos no período da tarde no porto, tivemos mais de 3 horas de atraso devido a uma emergência médica ocorrida em alto mar. O paciente teve que ser desembarcado as pressas; um helicóptero o apanhou. Foi uma operação em tanto! 

O píer é gigante como tudo em Dubai. Caminhando um pouco, tem uma tenda enorme na qual tem a recepção com informações turísticas, cambio, correio, WC e operadores oferecendo serviços. Do lado de fora, taxis e ônibus.

Em Dubai, precisa-se de carro ou estar numa excursão. Tudo é longe. Visitamos no primeiro dia o hotel Burj Al Rab de 321 metros de altura,  construído sobre uma ilha artificial de 280 metros e está conectado com a ilha principal por uma ponte. O operador local nos levou até o hotel.  Leva-se uns 20 minutos do porto até o mesmo.  No caminho se observa as largas avenidas, os carrões, os arranha-céus. Outro detalhe que também chama a atenção é que quase não se vê árabes na rua, só os trabalhadores que na sua grande maioria são indianos e turistas andando seus carrões luxuosos.

O Hotel Burj Al Rab realmente é um luxo. Quando entramos, nos deparamos com a decoração de Natal. Fomos muito bem recebidos e nos levaram para uma pequena visita as acomodações do hotel. Ao tomamos o elevador, tivemos uma visão magnifica da cidade. Visitamos alguns apartamentos que são como mansões e tivemos a oportunidade de tomar um cafezinho! Muito Chique

Achei que com a visita ao Hotel Burj Al Rab tinha vivenciado o máximo de Dubai, que nada. No segundo dia tivemos uma grande surpresa. Estava nos esperando um vôo sobre a cidade! Isso mesmo! De seaplane. Foi uma experiência maravilhosa ver as transformações desde lugar com um olho de águia.  The Palm Island, The World, The Hotel Burj Al Rab, as largas avenidas, as construções, enfim ter uma visão do alto de como a arquitetura, o design está transformando um lugar. Veja algumas das nossas fotos! Vê-se também a segunda maior marina artificial do mundo e ainda muita construção e aterros em andamentoo, apesar de toda a crise!

Estou super feliz com a oportunidade de ter conhecido um pouco de Dubai, o que mais me encantou foi a beleza da arquitetura, do planejamento, contudo por tudo ser planejado, não se sente a vibração, o agito do lugar. No final você sente que a cidade, a atmosfera é artificial.

O navio saiu no final da tarde, a nevoa continua a encobrir o lugar, parece que até faz parte da mesma, para ser mais um conto nas estórias árabes ou  como se fosse mesmo uma miragem.