sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um tigre chamado Hong kong





Hong Kong: um dos tigres asiáticos mais poderosos e impressionantes foi um dos nossos destinos durante a temporada na Ásia.  HK é grandiosa, imperativa e deslumbra os visitantes com o seu poder econômico, com sua beleza arquitetônica, seu desenvolvimento e expansão vertical.

Chegar a HK é mágico. Os passageiros estão nos decks abertos para ver o paredão de prédios que saúda o visitante, mostrando toda a garra de tigre. A noite é majestosa; esses prédios da orla oferecem todas as noites um show a laser às 20 horas. Vale a pena vê-lo. Pode-se ver o show de luzes perfeitamente do navio ou ir até a orla.

O navio atraca em Kowloon. O desembarque é muito fácil. O terminal de desembarque está acoplado a um grande shopping Center. Portanto na hora de o passageiro descer, acaba dentro do shopping Center que é enorme. Se vacilar, o passageiro acaba não saindo dali, pois se encontra de tudo: roupas, acessórios, restaurantes, eletrônicos. A grande vantagem é a garantia da qualidade dos produtos vendidos no shopping. Na rua pode-se ficar em dúvida, principalmente se a intenção é comprar produtos eletrônicos. Há muitas estórias de pessoas que foram enganadas, é bom ficar atento.  No shopping também tem boas opções de comida local como no Jade onde se pode comer saborosos dumplings.

Andando uns poucos minutos, se não for detraído pelos atrativos do shopping Center, se acaba na Canton Road. Essa é outro deslumbre para os olhos e um perigo para excessos. As maiores e melhores marcas estão ali.  Saindo do shopping se dá de cara com muitas outras personalidades famosas do mundo da moda. Pode-se aproveitar para dar uma boa caminhada ao longo da orla, passar pelos hotéis mais luxuosos e na frente de museus e desfrutar a visão que se tem da ilha de HK. Além disso, caminhando uns 15 minutos se chega ao parque de Kawloon: uma área verde com algumas aves, flamingos e centros onde as pessoas se encontram para praticar alguma atividade física. Está cansado, quer parar para um café, é bom preparar o bolso que HK não é barata. Mas o café é delicioso e até encontrei pão de queijo. Isso mesmo, pão de queijo. Foi uma grande surpresa e claro que foi uma forma de matar as saudades um pouco do Brasil.

Na orla também fica o píer de onde se pegam os barcos/feries para ir a Hong Kong. São apenas alguns minutos o passeio para ir de um lado ao outro. Um dos passeios legais de se fazer é a caminhada à parte velha de HK. Ali se encontram velhos templos budistas, casas, feiras ao ar livre, a famosa escada rolante que leva você a bairros mais altos, já que subir de escada não é nada fácil. Para quem estiver interessado em antiguidades este também é o local.

Outra atração é ir até a ilha de Lantau onde tem o Big Buddha. Essa aventura é uma combinação de ônibus, ferry e bondinho. A ilha de Lantau é um paraíso verde onde ainda se encontram comunidades locais de pescadores que mantém a tradição da pesca artesanal, de secar peixes e frutos do mar. Vivem de forma bem simples nesta poderosa cidade, mas como em todos os lugares, esta tradição está desaparecendo.  Depois de visitar esta vila, visita-se um monastério e, logo após, o big buddha. De lá se parte a uma pequena vila turística na qual se toma um bondinho. O passeio dura 40 a 45 minutos e se tem uma linda vista da ilha, do aeroporto recentemente construído e da parte nova que está se desenvolvendo. A ilha de Lantau também tem conexão terrestre. Na volta, normalmente se vai de ônibus ou de carro e na ida é de ferry boat. Ah, também não esqueça de visitar Vitoria Pick.

Bom, isso é um pouquinho de HK: um território que era colônia britânica e que foi devolvida a China em 1997. Tornou-se um dos mais poderosos centros financeiros do mundo. Porém a integração ainda vai demorar, pois as diferenças são grandes e o povo de HK não se considera chinês.  Uma forma de visitar este lugar é fazendo um cruzeiro na Ásia, pois as companhias que têm HK no itinerário têm overnight neste porto, o que permite visitar e se aprofundar uma pouco mais culturalmente.