sábado, 15 de outubro de 2011

Naples, Italy - sábado 15 de outubro, 2011



Um dos meus habituais caminhos a bordo é ir ao sexto andar, depois do café da manha, ver o nascer do sol e hoje mais uma vez é um espetáculo! Aprecio um pouco esta vista e vou para o outro lado do qual vejo a ilha de capri, parece um crocodilo com o corpo emergindo das águas! Também é possível ver o Visuvio, imponente sobre a Baia de Nápoles.






O dia está com um brisa mais fresquinha e a temperatura ficando ente 17 e 21 graus. O outono está mostrando sua cara. E isso pode implicar em mudanças em nosso roteiro.
Na verdade nosso destino hoje era para ser Sorrento, mas como as condições do mar não estão favoráveis para o navio ancorar na baia de Sorrento, a decisão foi atracar no porto de Nápoles . As opções de tours são mantidas visto que só implica em alguns tours terem ou um pouco mais ou um pouco menos de estrada para rodar.



Entre todas as opções de visitar a ilha de Capri, ir ao sítio Arqueológico de Pompeia, visitar o Museu Nacional em Nápoles com um imenso acervo dos achados em Pompeia e Ercolaneum ou almoçar e explorar Positano e Amalfi, decidi ir no tour que visita a Villa Ariana e San Marco e uma vinícola.
Estas duas vilas fazem parte de um novo projeto de estabelecer um parque arqueológico. Na verdade falta escavar as outras vilas e criar definitivamente o parque. Depois de ter visto Pompeia, impressiona mais ainda ver a riqueza de detalhes que estão preservados nas vilas também cobertas pelas cinzas da erupção do Visuvio: são pinturas nas paredes, mosaicos, estilo arquitetônico, estátuas, etc. Pompeia retrata mais a vida urbana daquela época antes da erupção do vulcão visuvio no ano 79AD ter destruído toda esta região, sorreterrando com as cinzas as vilas, construções, e as vidas se perderam principalmente devido aos gases tóxicos. Pompeia também era na época um importante Porto e hoje fica a uma certa distancia do mar devido alteração geográfica provada pela erupção.



As vilas eram o refugio de verão para os imperadores, senadores de Roma, são construções imponentes, retratando o poder do dono. Das vilas se tem uma magnifica vista para a baia e para o Visuvios, que esta ali imponentente, lembrando-nos que pode voltar a qualquer momento e que a tragédia pode ser ainda maior do que a de 79AD visto que hoje 3 milhões de pessoas vivem ao pé da montanha.
Depois desta visita fomos a vinícola que fica no parque de proteção do Visuvios. Aqui como em torno do Mount Etna, se cultiva muitos vegetais e uvas. A terra é muito fértil e isso leva com que as pessoas corram o risco de viver em áreas de risco.





Depois de visitar a vinícola, tivemos o nosso almoço com produtos típicos da região e vinhos para acompanhar.



Riquíssimo!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Santorini, Greece

Hoje levantei bem cedo, as 6 da manha, tomei meu café e fui para o deck seis, na varada para acompanhar a chegada do navio até a ilha grega de Santorini.

Neste horário ainda estava escuro, mas se vê o contorno das montanhas e rapidamente o dia vai clareando, as cores começam a mudar: no horizonte um tom de avermelhado contrastando com a ilha e o mar de azul petróleo. A brisa esta intensa, mas tão refrescante que é um prazer senti- lá bater no rosto, dá uma sensação de despertar para este dia maravilhoso nesta ilha de formação singular.


O navio literalmente esta na caldeira do antigo vulcão que destruiu a ilha, o que ficou é uma borda do que era essa ilha de formato circular. Com a implosão do centro, a água do mar entrou na caldeira, enchendo a mesma e tendo uma profundidade que chega a 400 metros. O navio não joga ancora aqui, ele fica só no motor!!!

Essa grande erupção vulcânica parece que foi a maior da história, ela ocorreu no ano 1600 antes de Cristo e varreu a civilização que habitava esta ilha, na verdade não se sabe se conseguiram fugir e se conseguiram se o tsunami não os engoliu. Há um sítio arqueológico no Sul da ilha chamado Acrotiri que irá reabrir ao publico em 2012.

Aqui se usa os barcos locais para se fazer o desembarque dos passageiros. Aqui se investiu para que os navios tenham uma boa logística, só que as vezes tem muitos aqui, ontem por exemplo tinham sete navios, neste caso não tem estrutura que comporte!!!


Mas voltando ao passeio de barco ate o Porto de Athinios é um presente, pois a vista é magnífica. Este Porto é só usado para as excursões pois este tem acesso para os ônibus. Os passageiros que não fazem um tour desembarcam no Porto antigo e pegam o cable car que os leva até a cidade capital de Fira, são três minutinhos de cable car!

O nosso destino é a vila de Oia, que fica ao extremo norte da ilha, é a parte mais turística da ilha a qual é possível explorar em algumas horas. Aqui em Oia o bom é estar disposto a caminhar e explorar as estreitas ruelas que parecem mais um labirinto! Aqui o encanto é a vista panorâmica como em toda ilha, mas aqui é possível observar melhor a arquitetura, ver os hotéis, as casas cavernas e as centenas de lojinhas, cafés e restaurantes!

Nesta parte da ilha há 30 anos viviam os capitães, eles construíram belas casas, mansões, e a tribulação dos navios viviam nas casas pequenas, nas casas cavernas que hoje valem uma fortuna! Aqui a construção destas casas era comum, pois era a forma mais econômica, visto que a camada superior formada pela aquela estrondosa erupção vulcânica é de cinza compactada pelo tempo, facilmente trabalhável e no calor do verão, a casa é super fresquinha!!!!


Aqui é incrível observar como o homem se adaptou a um terreno tão complexo. As uvas, por exemplo, plantadas aqui crescem no nível da terra, do chão, os vimes da uva são enrolados em um cesto e assim o cacho de uva cresce dentro deste ambiente protegido dos ventos fortes e também este formato de cone ajuda a manter a pouca umidade que vem do mar.

Chuva aqui é rara. Água é através de dessalinização e antigamente pela coleta da água da preciosa chuva. Hoje a água para beber é toda importada para a ilha. Além de uvas, cultivam aqui muito tomate cereja, berinjela e demais verduras.

Antes o meio de transporte era através do jegue. Desde que o turismo nos anos 80 trouxe uma nova fonte de renda, de perspectiva de uma vida menos árdua, o cenário mudou. Hoje os jeques servem para transportar os turistas, as plantações de vinho tão lugar a hotéis. A comunidade quase que como um todo está envolvida com a indústria do turismo e no inverno muitos deixam a ilha e vão para Atenas.


De Oia vamos para o Sul da ilha, se leva de ônibus 40 minutos para ir de norte a Sul. Pro Sul, a densidade democrática é bem menor, é mais autentico e mais local, menos turístico.

Fomos a um restaurante local almoçar..., hum que delicia! A cozinha tem a base mediterrânea com produtos locais e uns pratos específicos daqui!

Bom, esta na hora de partir... Santorini deixa suspiros!!!!