quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

This is L. A.



Há dias que aqui a bordo não se fala de outro assunto: Nós vamos para L.A., nós vamos alugar uma limousine, nos vamos estar com as estrelas, andar pela calçada da fama, estar no tapete vermelho, nós vamos brilhar em L.A.
Parece o relato, o sonho de tantos que vem para Los Angeles, para a cidade dos Anjos, para o mundo do glamour, do espetáculo, da realização, do sonho imediato, do sucesso, do delírio, do absurdo, onde tudo é possível.
Mas são poucos que se tornam estrelas, que são protegidos pelos anjos, que brilham a custo de muita vida, muita perfeição, transmutação e mutilação.
Bom, chegamos em L.A., o navio atraca em San Pedro, que fica a uma hora de carro do centro de L.A. No porto realmente não tem nada, necessita-se pegar um taxi, o lugar mais próximo que se pode ir é Long Beach que fica uns 15 minutos de taxi. O que tem no terminal são algumas facilidades para a tribulação. O porto de San Pedro é gigantesco e logo se percebe que aqui tem petróleo, pois são tanques e mais tanques de refinaria.
O caminho até L.A. não tem muita atração, o que de longe se vê são os prédios da cidade dos anjos. São arranhas céus que ficam cada vez mais gigantes no que nos aproximamos da cidade. Tudo muito moderno, avenidas largas, carros e mais carros e não são modelos econômicos! Passamos pelas principais avenidas até chegarmos no coração de L.A. e este é mexicano. Onde tudo começou ainda pulsa com muito vigor o sangue desde povo. O cheiro das tortillas está no ar! Hum, humy, que delicia. As tendas de souvier, tudo lembra esta cultura, os bares servindo os cafés típicos. De uma forma ou outra, os 44 colonizadores trazidos do México para fundar L.A. tem seus espíritos mantidos vivos.
Seguindo viagem, chega-se a pequena China em L.A. onde os Studios pode fazer filmes como se estivessem na china, só precisam cobrir os poucos nomes que aparecem em inglês e pronto, estamos em outro pais, em outro mundo, é só usar um pouco de maguiagem e imaginação.
Enfim depois de andarmos por duas horas, chegamos ao Teatro Kodak, a calçada da fama, onde o agito já era grande, pois só faltam mais 2 dias para o Oscar. O tapete vermelho já estava colocado, segurança vijiando. Porem olhando de fora, o prédio não impõe nenhuma grande autoridade, porem com a combinação: tapete vermelho, atores, camaras e flashes, tudo mudo, se cria uma nova dimensão, um novo mundo. É como assistir a um filme!
Quando se parte, a impressão que se tem é que não é real, que as expectativas não foram satisfeitas, L.A. parece maior e mais deslumbrante vista pela tela. A realidade não deslumbra tanto assim, é só L.A. and I Just wanna have some fun.....

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